segunda-feira, 2 de agosto de 2010

SER CONTRA O ABORTO É SER A FAVOR DA VIDA E DA DIGNIDADE HUMANA

Cada vez mais parece ser politicamente correto defender o aborto. Dizem ser um direito da mulher, que a mulher tem o direito de decisões ao próprio corpo, e que o fato de as religiões não permitirem o aborto não deve sustentar a criminalização deste, visto o Brasil ser um estado laico. Me desculpme os defensores, mas pra mim tudo isso não passa de argumentos retóricos que não se sustentam.
Primeiro, ser contra o aborto não é uma questão de religião, mas de respeito à vida e ao ser humano, ainda que em fase intra-uterina, em formação. Não se pode falar em respeito à dignidade humana, se suprirmos o direito mais elementar dessa dignidade, a vida, a uma parcela significativa dos seres humanos, o ser humano em formação. Ora se se dá o direito a uma mulher (me desculpe, mas um ser que pensa na hipótese do aborto não merce ser chamado de mãe) de tirar uma vida intrauterina, simplesmente porque ela não quer esse filho, ou porque essa gravidez lhe traz lembranças ruins ou porque a criança tem um defeito físico/mental (meu Deus, isso é tão barbárie...), deveria se dar o direito dessa mulher de matar o bebê recém-nascido (infanticídio) se por alguma razão ela não pode fazer o aborto. Creio que os defensores do aborto não concordariam com esses assassintatos de recém-nascidos. Por que então concordar e lutar pelo direito à morte de seres humanos ainda mais frágeis e desprotegidos (visto que dependem diretamente de outro ser humano específico para subsistir...). Para mim legalizar ou descriminalizar o aborto é do mesmo nível que legalizar o infanticídio, o assassinato de idosos, ou de qualquer pessoa que se torne um fardo para a sociedade ou para as pessoas de que elas dependem, como deficientes físicos, mentais, viciados em estado grave, etc. Ou seja, se é desumano, bárbaro, cruel, indigno, etc, matar essas pessoas que citei (e é), também desumano, bárbaro, cruel, indigno, etc é cometer aborto.
Ao invés de liberar o aborto, nas minha opinião, tinha que se tirar a possibilidade de aborto em caso de estupro. Um crime não justifica o cometimento de outro mais grave, ainda mais contra um inocente. O estupro é o único crime que prevê uma pena maior para um possível inocente, um bebê, ainda em formação, que não tem culpa pelo que ocorreu (morte), do que para quem cometeu um crime, que no máximo vai preso por alguns, podendo ser beneficiado por diversas benesses de nosso direito penal. Não podemos permitir a chacina de crianças simplesmente pela forma que foram gerados, são vidas, tão importantes quanto a vida daquela vítima de estupro. A crueldade de fazer aquela mulher sustentar aquela gravidez por nove meses, quando poderá se livrar da criança, entregando-a para adoção, é infinitamente menor que a crueldade de não permitir àquele feto de ter a sua vida, de viver suas felicidades, tristezas, desafios e traumas. Pensando por esse lado, carregar nove meses uma criança indesejável não se torna tão cruel assim...
O único aborto que deveria ser permitido é aquele onde a vida da mulher e da crinaça está em reral e grave ameaça, ou seja, onde se a mulher manter a gravidez, há a possibilidade muito forte e real dela e da criança não sobreviverem. Neste caso, para se evitar a perda de duas vidas, justifica-se a perda de somente uma. Mas nesse caso, para mim nem caracterizaria o aborto, mas sim uma profilaxia médica. Mas veja bem, o perigo deve ser real e não haver possibilidade de tratamentos para minimizar consideravelmente o perigo.
A mulher tem o direito sim de escolher quando ter um filho, e justamente por isso, sou a favor de toda e qualquer forma de controle de natalidade, desde que não envolva assassinato cruel e desumano de inocentes que ainda nem vieram ao mundo. Por que ao invés do aborto, porque não entregar uma criança indesejada á adoção? Com certeza se estará fazendo o bem á criança e a outras pessoas que desejam tanto dedicar o amor a ela.
Por tudo isso: sou contra o aborto e a favor da vida!!!!
 

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